Sejam bem vindos

quarta-feira, 24 de junho de 2009


A Tábua

Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!

Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.

Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão.

Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:

- Filho, eu percebo que você não tem idéia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe ajudar muito. Venha comigo.

Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me:

Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.

Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infringia.

Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:

- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem. em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.

Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum! Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles.

Discuti isso com meu pai que me respondeu:

- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca. E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa.

Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração. Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que, uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas conseqüentes...
Meus agradecimentos ao

sábado, 20 de junho de 2009

Você já olhou a sua janela hoje?



Um casal recém-casado mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

“Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar roupas!”

O marido observou calado. Três dias depois... também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:
“Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!”

E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passando um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito branco sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:

“Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que uma outra vizinha lhe deu sabão? Porque eu não fiz nada.”

O marido calmamente respondeu:
“Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela!”

E assim é... tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.

Antes de criticar, devemos verificar se fizemos alguma coisa para contribuir e podemos começar verificando nossos próprios defeitos e limitações.

Você já olhou sua janela hoje?

Autoria desconhecida

Como me arrependo

COMO ME ARREPENDO


Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro, chega em casa todo orgulhoso e chama sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e árduos 20 anos de trabalho. Era o primeiro que conseguira comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada.

A partir daquele dia, finalmente, seria seu próprio patrão.

Ao chegar à porta de sua casa, encontra seu filhinho de 6 anos martelando, alegremente, a lataria do reluzente caminhão.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo: e sem hesitar, completamente fora de si martela, impiedosamente, as mãos da criança que se põe a chorar, desesperadamente, sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro, mas pouco pode fazer.

Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido a realidade e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.

Passadas várias horas de cirurgia o médico, desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resistira bem ao ato cirúrgico devendo, os pais, aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai.

Papai, me desculpe... Eu só queria consertar seu caminhão, como você ensinou-me outro dia. Não fique bravo comigo!
O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse: que aquilo não tinha mais importância.
Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele, e que a lataria do caminhão não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou!
Quer dizer que não está mais bravo comigo?
É claro que não! respondeu o pai, ao que o menino pergunta!
Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos, e muitas vezes não podemos "sarar" as feridas que deixamos.

Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes, a fim de evitar que os danos sejam irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa tardia.

Mensagem retirada do site Portal Diabetes.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Barulho de Carroça

O BARULHO DE CARROÇA

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no
bosque. Ele se deteve numa lareira e depois de Um pequeno silêncio me
perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está
vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho
que faz.

carroca1

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais,
gritando para intimidar, tratando o próximo com grossura ,de
forma inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e,
querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho
a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: "Quanto mais vazia a
carroça, mais barulho ela faz..."


Sinceros agradecimentos aos amigos do Portal Diabetes

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O Amor



O Amor


Professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarte. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

— Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

— Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que?

Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: "Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe...


Meus agradecimentos ao Portal Diabetes,homenagiando a todos os casais apaixonados neste dia dos namorados.

quinta-feira, 4 de junho de 2009


Pegadas na Areia

Certa noite eu tive um sonho... sonhei que estava na praia com o "Senhor"; e através dos céus passaram cenas de minha vida.

Para cada ano que passava eram deixadas dois pares de pegadas na areia, um era o meu e o outro do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou diante de nós olhei para trás para as pegadas na areia e notei que muitas vezes no caminho de minha vida havia apenas um par de pegadas.

Notei também que isso só acontecia nos momentos mais difíceis do meu viver, isso aborreceu-me e perguntei então ao Senhor:

-Senhor! Tu me deixaste...Porquê? Se um dia me disseste que eu resolvi te seguir que tu andarias sempre comigo. Mas notei que durante as maiores tribulações de meu viver havia na areia do caminho da minha vida, apenas um par de pegadas. Não entendo porque nas horas mais difíceis de minha vida tu me deixaste. O senhor me respondeu:

-Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nos momentos das suas provocações e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas foi porque exatamente aí "Eu te carreguei nos braços."


A Visita

Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja, e poucos minutos depois saia. Um dia, o padre lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na igreja). Venho rezar, respondeu o velho. Mas e estranho, disse o padre, que voce consiga rezar tao depressa.

Bem retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e so falo: "Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar". Num minuto, ja estou de saída. E só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que ele me ouve.

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria passou a exercer uma influência sobre todos: Os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.

Um dia uma enfermeira perguntou ao Zé:

- Os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...

- Eh verdade, estou sempre tao alegre. E por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz feliz!...

A enfermeira ficou atonita. Ja tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia.

O Zé era um velho solitário, sem ninguem...

- Quem o visita? A que hora?

- Todos os dias. - respondeu Zé, com um brilho nos olhos.

- Todos os dias, ao meio dia ELE vem ficar no pé da cama. Quando olho para ELE, ELE sorri e diz:

"Oi, Zé, eu sou JESUS, eu vim te visitar".